Angústia

A angústia é facilmente confundida com ansiedade. A ansiedade é uma apreensão excessiva em relação ao futuro, a angústia está ligada ao presente, em alguns casos, pode estar relacionada ao passado, ou seja, lembranças traumáticas.

Os conflitos do dia a dia levam a inúmeras possibilidades de escolhas, surgindo a incerteza sobre o que escolher e principalmente as conseqüências dessa escolha. Ocorre um conflito interno entre o que queremos e o que realmente podemos. A angústia surge no momento de ter que escolher um caminho em que implica correr riscos e ao mesmo tempo ter que abrir mão de outro(s) caminho(s). Nesse momento de decisão é que percebemos que não temos o controle sobre tudo!

Os sintomas emocionais são; sentimento de desamparo, falta de controle sobre o que decidir, baixa auto-estima, cansaço mental, sentimento de vazio, dificuldade em lidar com os trabalhos rotineiros e interação social.

A angústia também pode causar problemas psicossomáticos; cansaço físico, tensão muscular, palpitações, sudorese excessiva, sensação de estar sufocado, dor/aperto no peito, excesso ou ausência de fome, tremores, mal estar gástrico, diminuição do interesse sexual, entre outros.

Existem os angustiados que são inquietos, chamados muitas vezes de ansiosos, tem dificuldades com a inatividade, habitualmente não aceitam para si, nenhuma forma de lazer. Sente a necessidade de estar sempre em movimentação, mesmo estando parados (ex. sacudir as pernas). Não se permitem usufruir de momentos relaxantes, estão sempre inventando algo para fazer. Nesse caso, ocorre com freqüência a queixa de esgotamento físico.

Na psicoterapia é trabalhada a tradução e reflexão dos pensamentos do paciente, dando abertura para pensar sobre aquilo que no momento julga ser insuportável.

A angústia não deve ser abafada e sim trabalhada!


Adelita Fátima de Almeida
Psicóloga Clínica
(11) 9 8289 4459

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